terça-feira, 11 de outubro de 2022

PLANTÃO POLICIAL

 PF cumpre mandado em Natal durante operação de combate a fraudes no Auxílio Emergencial

A Polícia Federal realizou, na manhã desta terça-feira (11), a Operação "Parcela Nordestina", com o objetivo de combater fraudes no benefício Auxilio Emergencial disponibilizado pelo Governo Federal.
A finalidade da operação são a identificação de fraudes massivas e a desarticulação de organizações e associações criminosas que atuam causando prejuízos ao programa assistencial e, por consequência, atingindo a parcela da população que necessita desses valores.
As ações aconteceram em três estados do Nordeste e contou com aproximadamente 30 policiais federais que cumpriram quatro mandados de busca e apreensão e um mandado judicial de afastamento de sigilo bancário referente aos investigados nas cidades de Salvador (BA), Maceió (AL) e Natal (RN).
De acordo com a Polícia Federal, os fatos estão sendo apurados em inquérito policial instaurado na Bahia com base em trabalhos de análise e inteligência realizado por equipe especializada da PF a partir de processos de contestação oriundos da Caixa Econômica Federal.
De acordo com as investigações, aproximadamente 51 contas do Auxílio Emergencial foram fraudadas no aplicativo Caixa Tem da CEF, sendo transferidos os valores depositados para contas vinculadas aos fraudadores e para pagamentos de boletos bancários emitidos pelos próprios suspeitos, resultando num prejuízo inicial apurado superior a R$ 50 mil.
A Polícia Federal acredita que a fraude seja muito maior, na medida em que os dados se referem a curtos períodos analisados de no máximo 16 dias, entre abril e maio de 2020, e apenas àquelas fraudes contestadas pelas vítimas, mas com a continuidade das investigações, será possível determinar o montante exato do desvio, bem como a eventual participação de outras pessoas.
Os autores das fraudes responderão pelos crimes de furto qualificado mediante fraude, com pena de 2 a 8 anos de reclusão, e possivelmente ao crime de associação criminosa.
Foto: imagem da internet/divulgação prf
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